sexta-feira, abril 19 2024

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A espera vai ser longa espera até que a segunda temporada de Stranger Things chegue à Netflix no meio do ano que vem. Enquanto isso, os fãs tem que se contentar com qualquer informação ou curiosidade sobre a série. Foi justamente isto que eles receberam durante a New York Comic Con, que teve as estrelas David Harbour (intérprete do chefe de polícia Jim Hopper) e Millie Bobby Brown (Onze) no painel dedicado à produção.

Harbour contou que já recebeu os primeiros roteiros do segundo ano e, apesar de ressaltar que tanto ele quanto Brown não podem revelar nada, garantiu: “É insano”. Ele também adiantou que a série poderá dar mais detalhes sobre a filha de Hopper – vítima de câncer antes dos acontecimentos mostrados na primeira temporada -, e, possivelmente, continuar a explorar o triângulo amoroso entre Nancy (Natalia Dyer), Steve (Joe Keery) e Jonathan (Charlie Heaton).

Ao ver na plateia fãs vestidos como a personagem Barb, e outros dois que traziam uma placa com os dizeres “Justiça para Barb”, Harbour foi categórico: “posso assegurar que a Barb está morta”, antes de garantir que a próxima temporada vai “lidar com as pontas soltas” na sua história.

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Alguns dos momentos mais interessantes do painel saíram das histórias sobre os bastidores contadas por ambos. Por exemplo, em relação ao assustador monstro de Stranger Things até o momento, o Demogorgon. Para Harbour, ele é muito menos assustador em pessoa, pelo menos, já que o ator vivia de pé em frente a ventiladores para se refrescar. Sua roupa funcionava como uma espécie de câmara que o impedia de sentir qualquer estímulo externo. Então Mark, o ator que a vestia, muitas vezes recebia instruções do que fazer através de cutucões no pés.

Cada ator contou que tinha de se conectar com seus personagens de maneiras distintas. Harbour precisava ficar em sincronia com as emoções e seu estado mental. Para tanto, diz ter se inspirando em atores como Harrison Ford em Indiana Jones e Jack Nicholson em Cada um Vive como Quer.

Já para Brown, o desafio era que sua personagem tinha muito a dizer, mas falando pouco. Brown se lembrou de sua primeira leitura com o elenco, com a cabeça recém-raspada, em que tudo que disse foi “Não, Sim, Papai, Sim”. “Ela tem que falar mais”, pediu a atriz.

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Outro desafio para Brown? Entrar no estado de espírito dos anos 80, década em que se passa Stranger Things. Em dado momento da gravação, a atriz se lembra de pensar “Por que nós não apenas chamamos Will no telefone [celular]?”.

Em comum, a dupla contou que sua primeira amiga no set foi Winona Ryder. Harbour recordou que ele “se apaixonou por ela” em um jantar de cinco horas realizado com Ryder e os irmãos Duffer, criadores da série. Além de admitir que era “fanboy total” da atriz nos anos 80. “Isto ainda não se desgatou, mas ela também é uma mulher linda, inteligente, muito inteligente”. Brown concordou, acrescentando: “Ela é como uma enciclopédia humana”. Entre as duas atrizes, havia ainda uma outra conexão: o cabelo curto.

Leia nossa crítica de Stranger Things.

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