quinta-feira, março 28 2024

Ainda não se sabe quando e como o Disney+, serviço de streaming da The Walt Disney Company, será lançado. Uma coisa, porém, é certa: a companhia anunciou hoje à imprensa uma restruturação em nível global para se preparar para este novo cenário. Enquanto a aprovação da aquisição da FOX segue em aprovação em diversas instâncias internacionais, especialmente por agências regulatórias de antitruste, a Disney está se movimentando rápido na área Direct to Consumer, ou seja, na venda de conteúdo direto ao consumidor, a exemplo do que faz a Netflix, Globoplay e Amazon Prime Video.

A movimentação também valerá para o Brasil, com o anúncio de que Carlos Martínez, presidente da Fox Networks Group na América Latina, passará ao cargo de vice-presidente executivo e gerente geral de Media Networks, Norte e Brasil da The Walt Disney Company Latin America.

Especialmente no tocante à área que nos interessa como consumidores de conteúdo, o release da Disney destaca (com grifos nossos):

O segmento de Direct-to-Consumer and International (DTCI), composto por todos os negócios em meios internacionais da The Walt Disney Company e os diversos serviços destreaming da companhia, alinha tecnologia, venda de publicidade e plataformas de distribuição para ampliar a presença global da empresa e criar experiências de entretenimento personalizadas e de vulto global aos consumidores de todo o mundo. O DTCI é responsável pelos negócios feitos diretamente com o consumidor em todo o universo da The Walt Disney Company, o que inclui o serviço de streaming de esportes da ESPN+, programado em conjunto pela ESPN e pela Disney+; o serviço de streaming direto para o telespectador da marca Disney que será lançado em breve e a participação da Companhia em Hulu.

Uma coisa é certa, com a ampliação do Globoplay (que comentaremos em breve) e a chegada deste player massivo do entretenimento, o ladscape do streaming será definitivamente impactado no ano que está por vir. Será, no mínimo, interessante.

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