quinta-feira, abril 25 2024

O DNA pode resolver assaltos? Essa é a pergunta que a série DNA do Crime vai responder a partir da estreia em 14 de novembro na Netflix. Assisti ao primeiro episódio em um evento da streamer na última segunda e fiquei bastante intrigado com o caso (real, e não conhecia) e impressionado com a qualidade da produção.

Na trama, após um assalto de proporções épicas a uma instalação de uma seguradora de valores no Paraguai, os policiais federais da delegacia de Foz do Iguaçu empreendem uma investigação complexa. Seguindo a trilha das amostras de DNA coletadas, descobrem um fio que conecta o roubo no país vizinho com outros crimes recentes e desvendam um plano ainda maior envolvendo criminosos dos dois países. 

Estrelado por Maeve JinkingsRômulo BragaThomás Aquino Pedro Caetano, a trama traz ação, efeitos visuais apurados e sequências eletrizantes para abordar o mais sofisticado patamar do crime e da polícia no Brasil – de um lado, uma polícia mais técnica e que usa a ciência forense para investigações bastante desafiadoras; do outro, criminosos com métodos sofisticados de planejamento de assaltos, domínios de cidades e operações que levam anos e milhões de dólares de investimento.

De forma positiva, tal qual a excelente Cangaço Novo do Prime Video, a atração vai além da simplória dicotomia “polícia x bandido” e aborda nuances dos personagens dos dois “lados” desta história, humanizando os personagens e sem ser maniqueísta (como outras produções do gênero acabam inevitavelmente sendo).

Com oito episódios, DNA do Crime tem criação e direção geral de Heitor Dhalia, roteiro de Bernardo Barcellos e Bruno Passeri, produção de Manoel Rangel e Egisto Betti e realização da Paranoïd.