quinta-feira, abril 25 2024

Por Davi Garcia

[com spoilers do episódio 4×13] Ainda que evoque a interminável discussão sobre os limites éticos e morais da ciência (dessa vez vimos a história de um médico que fazia manipulação genética), “A Better Human Being” não foi, em termos de originalidade do caso da semana, um grande capítulo dessa temporada de Fringe. Sorte nossa, portanto, que tenha sido um excelente episódio no que tange ao constante desenvolvimento de personagens (nesse caso específico de Olivia, claro) e, sobretudo, da sempre misteriosa e intrigante mitologia responsável pela sustentação da série.

Dando sequência à cena que encerrava o episódio anterior, “A Better Human Being” investiu fundo na nova(?) relação que se estabelece entre Peter e Olivia, evidenciando toda a sorte de dúvidas e dilemas emocionais (além do questionamento feito por Walter) que ele precisa confrontar ao ver a ‘velha’ Olivia ressurgindo, com todas as memórias, bem diante dos seus olhos.

Inicialmente relutante, Peter, contudo, acaba se rendendo de um jeito que não soou forçado, só para ver a possibilidade de ter a Olivia do jeito que ele conhecia tranformando-se num novo mistério: o do seu desaparecimento. Nisso, mérito dos roteiristas da série que além de criarem mais um bom gancho na história, também forneceram boas indicações sobre os motivos da agente ser usada naqueles experimentos com cortexiphan, ao passo em que deram nova dimensão à pergunta que envolve os objetivos de Robert David Jones, o vilão desse arco da história que, de certa forma, foi provocada pela ação dos observadores no final da temporada passada.

Equilibrando dúvidas (afinal, esse universo que vemos é ‘apenas’ o mesmo das 3 temporadas anteriores sem o Peter ou uma outra variação daquele?) e certezas (a Nina que víamos até então é mais um shapeshifter controlado por Jones, né?), essa temporada de Fringe segue empolgante fomentando a cada final de episódio a mesma pergunta: falta muito pra vermos o próximo?

Em tempo, será que o taxista Henry que ajudara Olivia no universo B voltará a aparecer na série, como parece indicar o gliphycode da vez?

9 comments

  1. Mais um episódio sensacional dessa que é minha série favorita! Não consigo entender como Fringe perder mais audiência a cada dia. A série prende o teleespectador do início ao fim, sem contar as teorias e discussões que fazemos a cada fim de episódio.

    Simplesmente fantástico!! O episódio acaba e fico contando os dias pra chegar a próxima sexta-feira. Até do Lincoln eu comecei a gostar :P kkkkk

  2. Olha, eu acredito que o glyph não se refere ao taxista e sim ao filho do Peter e da BOlivia =)

  3. O nome do filho da Olivia do lado B com o Peter é Henry não é? Ou eu to enganado?

    Acho que é mais possível o glyph code dessa semana ter a ver com ele do que com o taxista.

  4. Pode ser, mas daí que explicação poderia ser dada para justificar um bebê que, considerando os eventos pós 3a temporada, não deveria existir? Tomara que os roteiristas da série apareçam com uma bela surpresa, mas em termos práticos para a história apostaria mais no taxista mesmo ;)

  5. Uma coisa é certa, sendo este um universo C ou o mesmo que o acompanhávamos, o Peter Bishop entra para a história como o maior conquistador de Olivia’s dos mundos.

  6. Episódio fantástico! Fringe aparece surpreendente, com diversos questionamentos diferentes. Estaria Peter “traindo” a sua Olivia com outra versão de si mesma DE NOVO? Ou seria essa a Olivia dele? Que coisa…

  7. Muito bom! E esse Henry, sendo o bebê, tenho fé que alguma coisa sensacional vem por aí.

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