terça-feira, abril 16 2024

[com spoilers do episódio 1×08] O que foi isso, Smash? O musical, que vinha numa positiva sequência de episódios, desandou feio com este recente The Coup. Tudo parecia errado ou fora de lugar, a começar pela insistência da série na prosaica e desinteressante história das contravenções do filho de Julia. Cada segundo que o musical gasta com isso é um atestado de incompetência dos roteiristas, provando que não sabem ainda lidar direito com o lado “Off-Broadway” da produção. Mas o grande problema deste capítulo foi aquela absurda sequência num estúdio localizado num cais onde Derek tentou propor uma abordagem estúpida para o musical, que em nada remetia a Broadway ou a Marylin Monrie, envolvendo Karen numa cama/prisão no meio de dançarinos mascarados que mais pareciam ter saído de um clipe de Lady Gaga. E mais ridícula que a cena em si, foi a subversão do personagem Derek – até então um diretor sempre racional e comprometido com a qualidade da produção – e agora defensor da ilógica versão “moderna” da peça.

Inexplicável também a deslocada aparição da filha de Eileen, que já chegou intrometendo na trama de forma totalmente inverossímil, como no momento em que ela dá uma “lição de moral” na mãe, numa reação totalmente desproporcional com o que estava acontecendo em cena. Os roteiristas de Smash também tem um sério problema para escrever papeis de adolescentes na série. Pra piorar, o número musical de Ivy no boliche não deixou nada a desejar às piores sequências da pueril Glee. Sem o menor propósito narrativo, a inserção somente serviu apenas como o filler de algo que já estava ruim. O episódio apenas não foi totalmente arruinado graças ao momento protagonizado por Tom e Derek, que evidenciou o motivo da rixa entre os dois e serviu para deixar o personagem de Derek mais complexo e interessante. Ainda assim, fico preocupado com o rumo que a série vai tomar em sua segunda metade, tamanho o tropeço que foi este The Coup.

19 comments

  1. Concordo em tudo! Cada minuto que se passava me dava mais vergonha alheia desse episódio. O melhor momento mesmo foi a cena do Derek com o Tom. De resto foi tudo meio sem pé nem cabeça.

  2. Realmente não foi um dos melhores, mas não achei o episódio tão ruim assim.
    O número musical da Karen, pra mim, foi muito legal, claro que não se encaixa em um musical, mas ainda assim foi bem feito.

  3. Algm para matar o assistente fofoqueiro? Paga-se bem. Obrigado.

    Pontos altos do episódio: cena Derek x Tom e a cena com a Julia fazendo cara de nojo ao lembrar q o Tom se livrou do assistente, mas msm assim ele continua no meio deles.

    Pontos fracos: o assistente fofoqueiro (sempre); A filha da Eileen tendo crise a la filho da Julia ao ver o q a mãe tinha feito (segundo ela, “traido” os colegas de trabalho)

    Quanto a cena da Karen a la Lady GaGa (e o pop genérico hj em dia) entendi mais com uma critica ao meio musical atual como um todo. Se moldar aquilo que está sendo consumido mais facilmente pelo publico (e muitas vezes pela critica), optar pelo caminho fácil, do retorno certo.

    O episódio serviu para mostrar q eles estão tentando de todos os modos emplacar o musical (assim como acontece numa produção real), seja colocando numeros mais apelativos ou colocando uma verdadeira estrela (uma conhecida do grande publico) no papel da Marilyn.

    Não achei o episódio ruim, mas tbm não foi o melhor. Ellis e o filho da Julia não descem de jeito nenhum.

  4. Eu acho que as pessoas não entenderam a proposta do episódio. Investir em um musical custa tempo e trabaho e muito sacrficio, mas certas coisas, que suprimem o que é de fato arte na Broadway como escolher uma estrela para figura na peça, ou uma versão moderna de Marylin. Como Ellin disse ela percebeu que foi um errro, uma atitude desesperada, e apelativa. Isso foi uma forma de mostrar o quão dificil é saber que direção tomar quando não existem investidores. Outra o secretário fofoqueiro é irritante sim, mas acho que a justificativa dele querer ser produtro vem acalhar. Pra produzir um musical, tem que se saber em quem investir, mas também como adquirir contatos, aliados, como manipular, entre outras questões. Dizer que a filha de Ellen foi jogada na narrativa é dizer que quaquer personagem que passa apenas 1 ep também foi. A filha dela deu uma lição de moral sim, mas por acaso isso é impossível de acontecer? seria ridiculo do nada o ex-marido dar o braçoa torcer. Acho que eles ainda estão buscando o que fazer com o filho de Julia, mas esse episódio não foi de forma nenhuma um tropeço gigantesco, acho que a critica foi rasa e muita precipitada. Tem de sempre se enteder o contexto do roteiro, o que ele quer dizer e não levar absolutamente tudo ao pé da letra. O que não gostei foi a apresentação estilo Glee no boliche, mas no mais esse episódio merecia pelo menos 3 estrelas.

  5. Apesar da ótima cena entre Tom e Derek, ficou evidente que tentaram produzir um episódio que permitisse algum argumento para jogarem, de forma aleatória, a primeira música original do seriado com uma pegada mais pop. A maioria das canções originais apresentadas até então são lindas, mas não duvido que houve uma pressão para que lançassem algo que possa ser tocado nas rádios, nas pistas de dança e que aproxime ainda mais os jovens do seriado. Afinal, já imaginou o tamanho da divulgação que o seriado teria se tivessem uma canção que bombasse nas rádios? Só não dá para saber ainda se vai funcionar ou se foi apenas uma ideia pretensiosa.

    Quanto a história, eu me pergunto se o Derek realmente perdeu a cabeça propondo algo moderno ou se aquilo tudo foi mais uma forma de provocar Julia e Tom. Afinal, serviu para mostrar que a produção do musical pode procurar novos (mesmo que questionáveis) caminhos, caso os 2 dois não apareçam com algo novo. Mostraram uma performance exagerada de como seria a Marilyn moderna, para chocar mesmo, e com isso encontrarem um meio termo.

    Quanto a filha da Eileen, concordo com tudo o que foi dito. Totalmente inverossímil a intromissão que ela fez. Simplista e banal e constrangedora em alguns momentos. E nem estou comentando sobre a nova missão da garota salvando os salmões no Alaska ou coisa do tipo. Bateu uma leve preocupação em saber se a série vai conseguir lidar com os dramas OFF-Broadway, como disse o Bruno. Aliás, alguém sabe se a garota é uma das filhas da Maryl Streep? Achei parecida, mas o talento prova que filho de salmão, salmão(zinho) não é.

    * os roteiristas de SMASH “têm”…

  6. Uma música pra bombar nas rádios?????????? você sabe que na verdade Touch Me nem se quer foi lançando no Itunes como algumas mpusicas do show são não é? acho que vi um episódio diferente de todo mundo não é possível.

  7. Não tiro da cabeça que cada tropeço desse episódio foi proposital. De certa forma, o que o episódio fez foi esbofetear os fãs (e o espectador comum) ao dizer que todos os números sensacionais que nos fizeram vibrar e se emocionar… não passavam de porcaria, considerando as enormes exigências da Broadway. Agora… por que? Não consigo entender. E nem decifrar aquela pavorosa Touch Me e aquele susto no boliche.

  8. Achei beeeeem fraco comparado aos anteriores. Tudo foi forçado. Uma estrela, forçando duas. E se continuar como o episódio 8, eu paro de ver.

  9. Sim, me espanta a ideia de terem feito TOUCH ME com a ideia de popularizar ainda mais a série e com a pretensão da música bombar nas rádios. Acredito que realmente tenha sido esse o objetivo.

    Quanto todas as músicas estarem disponíveis no iTunes, isso é uma novidade para mim. Eu sei de trechos de áudio que foram retirados por fãs dos episódios e disponibilizados como se fossem as músicas, mas ainda não são as versões oficiais que, acredito, devem ser lançadas em um álbum da série em breve.

    Eu serei um a adquirir as músicas, mas sei que as canções originais serão populares apenas por quem acompanha a série. Isso não é nenhum desmérito, pelo contrário. É coerente. Entretanto, lamento por quem não consegue enxergar que TOUCH ME foi produzida com a intenção de atingir um público ainda maior do que as outras canções originais. O que não tem nada de errado também.

  10. Voces nao viram realmente o tom de crítica que eles deram a Touch Me? Nenhum dos personagens estavam se sentindo confortáveis vendo/fazendo aquilo. Tanto que no fim a ideia foi abandonada. Foi justamente critica ao fato de ter que se vender pra fazer sucesso (o que muito tem hoje em dia no mundo pop)

  11. Exceto que o resto do episódio também foi um lixo.

  12. O episodio nao foi tao ruim assim. Nao vou mentir e dizer que nao achei a apresentacao de Touch Me tosca, porque realmente foi. Mas eu consegui liga-la ao musical. Primeiro porque teve uma pegada pop, e ate onde eu sei, isso seria algo no minimo “inovador” para ir pra Broadway. Segundo, por conta da letra da musica, mostrando alguem desesperado por atencao (Marilyn, cof) e por ela acabar presa nesse desespero – me refiro as grades que sao colocadas na cama no fim da apresentacao. Foi meio forcado? Foi, mas nao da pra dizer que foi um lixo. Eu nao gosto dessa cultura pop, mas podem acreditar que eu gostei muito de Touch Me (musica). Mas fiquei com vergonha pela Karen ter que dancar vestindo lençol.
    Com relacao ao numero do boliche, achei meio fora de lugar. Realmente foi o ponto baixo do episodio.
    Eu tambem odiava muito o Ellis ate perceber que ele e a Karen off-stage. Karen ta dando inicio a sua carreira de atriz, e Ellis, ate agora, tem ido pro caminho da producao, por mais que ele seja um chato enquanto tenta fazer isso. Isso fez com que eu gostasse um pouquinho mais dele, mas ainda nao consigo ficar contente quando ele aparece em cena.

  13. Também achei que os roteiristas se perderam um pouco nesse episódio…Não se sabe o que o Derek está pretendendo…Embora até exista uma certa lógica no que ele está procurando para o musical.Ele talvez queira revelar um outro lado de Marylin (aquele mais nebuloso) e com certeza o diálogo entra Ivy e sua mãe o despertou pra isso…levando-o a procurar através da apresentação de Karen um extremo oposto (dark) do que vinha sendo apresentado nos outros worshops.Entendo que assim funcionam os worshops, no sentindo de chegar ao ponto certo do personagem central (no caso, a Marylin)…O que aconteceu com o episódio é que tudo ficou muito disperso…muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, aparentemente sem ligação..(problema de roteiro mesmo).

  14. Achei interessante o episódio. O Touch me era total Britney Spears, uma óbvia tentativa de um caminho mais fácil para a produção do musical. Ellis pra mim representa o real nesse metiê, ele é a regra, não a exceção. Acho que o fato de ser tão odiado é sabermos que esse tipo de gente geralmente consegue o que quer. A filha da Meryl pra mim serviu pra lavar a alma qd deu aquele enxote no fofoqueiro. Acho interessante na série o fato das pessoas serem dúbias, Derek sendo a perfeição de exemplo. Ninguém se revela assim facilmente na vida real, a série consegue fazer o mesmo. Os pontos fracos do episódio foram aquele julgamento besta e a cena do boliche, cara de Grease..

  15. Perto de Glee a série Smash é uma novela mexicana! Todo e qualquer drama em Glee é marcado pela ironia e até sarcasmo enquanto Smash quer ser levada a sério, é Greys Anatomy que saiu do hospital e foi para a Broadway.

  16. Pqp vei, a abordagem da personagem do Derek foi genial. As músicas do Tom apesar de ótimas, eram muito idealistas. Claro que aquela apresentação não se encaixa muito nos padrões da Broadway, mas o Derek quis fazer uma versão mais séria, e mais real, sem mascarar a personagem da Marilyn.

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