Episódio de transição reforça imagem do Governador como vilão
[Com spoilers do ep. 4×07] “O Governador estava realmente tentando não se envolver com Lily, Tara e Megan no episódio seis. Ele sabia que se ficasse próximo demais, provavelmente acabaria gostando e se importando com elas. E se isso ocorresse, ele teria que protegê-las e ao fazer isso teria que tomar certas atitudes que ele não gostaria mais de tomar.” Foi assim que o produtor executivo de The Walking Dead, Scott Gimple, resumiu ao THR a curta jornada iniciada no episódio passado que se dedicou a explorar um lampejo de humanidade no Governador antes deste “Live Bait” reforçar todos os aspectos de sua vilania.
Com roteiro do novato Curtis Gwinn, o sétimo capítulo da quarta temporada de The Walking Dead faz a transição para o mid season finale e estabelece boas ideias para discussão como, por exemplo, a de que gente benevolente demais (como o tal Pete que o Governador mata) num ambiente daqueles poderia representar mais um risco do que uma segurança, o que obviamente cria um contraponto à maneira com que o grupo de Rick e cia lida com tudo.
Além disso, ao mostrar a breve imagem daquele homem na cabana que sucumbiu à insanidade depois de perder a família e que acabou matando seus companheiros (guardando suas cabeças, vale mencionar), o episódio também acabou construindo um reflexo óbvio de tudo aquilo que o próprio Governador se tornou em Woodbury, onde ele se estabeleceu como a liderança manipuladora que mascarava sua sociopatia sob a sombra do medo e da promessa de segurança.
E é assim, amparado na desculpa da necessidade de garantir segurança à sua “nova” família, que veremos o novo ataque (com direito a tanque de guerra e tudo mais) liderado pelo personagem à prisão no que promete ser o grande momento da série até aqui (pelo menos em termos de ação, claro). Sendo assim, nos resta esperar, portanto, que o resultado desse evento na versão live action de The Walking Dead seja tão impactante quanto foi no material de origem. Será que dá para apostar?
