Porta dos Fundos é acusado de plagiar roteiro da animação The Amazing World of Gumball [Atualizado]
[Atualizado 21/07] Contrariando a lógica e o bom senso, o humorístico Porta dos Fundos mandou o YouTube retirar o vídeo que comparava a esquete por eles produzida com o da animação Gumball e os acusava de plágio. A alegação (vide abaixo) é que o material infringia “propriedade intelectual” da própria Porta dos Fundos. A esquete tida como “original”, contudo, segue no ar, a despeito da denúncia e da comparação.
No vídeo da denúncia, o YouTube informa: “Este vídeo não está mais disponível devido à reinvindicação de direitos autorais da Porta dos Fundos Produtora e Distribuidora Audiovisual S.A.”
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Leitores postaram o vídeo de Gunball e a comparação entre as obras ainda pode ser feita:
– Aqui o vídeo de As Aventuras de Gumball de 2013.
– Aqui a esquete de Porta dos Fundos acusada de plágio.
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[Nota original de 19/07] O grupo humorístico Porta dos Fundos está sendo acusado de plágio na Internet por uma suposta cópia do roteiro da animação The Amazing World of Gumball, que é exibida pelo Cartoon Network. A esquete teria sido retirada de trecho do episódio The Game pelo roteirista Antônio Tabet, do site Kibe Loco, e integrante do elenco.
O título do vídeo é “Suspeito” (curioso), os créditos não fazem nenhuma menção à origem do texto e o próprio Tabet anuncia em seu site que este se trata de “mais um vídeo original, inédito e exclusivo“. A punchline é idêntica nos dois casos “vim roubar um beijo”.
O capítulo da animação foi exibido em 21 de agosto de 2013. O vídeo do humorístico da web saiu em 17 de julho de 2014. No Brasil o plágio é crime tipificado no Código Penal, arts. 184 e seguintes (Seção Dos Crimes à Propriedade Imaterial) e os direitos autorais são protegidos pela Lei 9.610/98. A apuração dependeria de denúncia do prejudicado para reparações e sanções.
Realizamos contato com a assessoria do humorístico, mas até o momento não recebemos nenhuma declaração oficial. Porta dos Fundos terá, em breve, uma série no canal FOX brasileiro. Compare: